quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Branca Flor


Sem talento do meigo Bernini barroco,
Canto um momento único: tão repleto e oco.

Dor prazerosa vista e tocada com o amor.
Estando meio pegajosa ganha nome de uma flor.

Ansiosamente esperada, misto de receio e prazer.
Depois de lavada e curada.

Envaidece meu viver.
Ao colo recolhida e amada é louvada por quem a vê.

Poema por Francisco Mesquita.

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