sexta-feira, 20 de abril de 2007

Delírio


Nua,mas para o amor não cabe o pejo na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais,ela dizia:
-Mas abaixo,meu bem,quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo fremente, a minha boca obedecia, e os seus seios,tão rígidos mordia,fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos disse-me ela,ainda quase em grito:
-Mas abaixo,meu bem! - num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
-Mas abaixo,meu bem! - disse ela,louca,moralistas,perdoai!

Obedeci...



*Poema do fabuloso Olavo Bilac.

**Foto: proteja-se da AIDS.

Um comentário:

Espaço da Tete disse...

Esta foto está mais para a guerra das aranhas,kkkkkkk